Na verdade, a história trata da imaginação de um garotinho que se sentia um tanto solitário e usava este recurso para brincar, fazendo links com contos infantis e que por fim descobre que viver é muito melhor do que apenas imaginar. A mamãe assustada fez um recorte do texto sem contextualizá-lo e pronto, estava lançada a confusão, que deixou a autora e muitos dos seus leitores surpresos e tristes com esta polêmica.
Mas o que podemos aprender com tudo isso? Primeiro, que precisamos ter muito cuidado com o que publicamos e propagamos nas redes sociais, pois somos responsáveis pelo que construímos e divulgamos, mesmo enquanto apenas uma opinião. Depois, é preciso que nos certifiquemos da informação que estamos passando adiante, contextualizando, discutindo antes, checando se procede o que queremos divulgar. Pensar antes de agir é um princípio básico de qualquer relação social, ainda mais quando vamos gerar informação que alcançará muitas pessoas.
Uma coisa é certa, o desequilíbrio em que vivemos atualmente e que nos mantém sobressaltados, não pode ser usado para provocar exageros disfarçados de proteção, pois este tipo de comportamento pode se tornar tão perigoso quanto a negligência, quando falamos de educação das nossas crianças.
Vamos respirar...
Cynthia Tanajura
Acesse o link sobre o assunto:
https://oglobo.globo.com/cultura/foi-como-uma-bigorna-na-cabeca-diz-ana-maria-machado-23047123
Excelente comentário e esclarecimento. Assista o filme nacional, Aos teus olhos. Retrata o problema das postagens sem contextualização e como acabam com a vida das pessoas.Parabéns!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e pela dica, vou procurar assistir sim, Ana!
ResponderExcluir