segunda-feira, 16 de abril de 2012

Conversando sobre diferenças entre gêneros e preconceito

Uma discussão muito importante para crianças por volta dos oito, nove anos é a questão dos papéis  feminino e  masculino em nossa sociedade. Nesta idade, ou às vezes antes, eles começam a perceber com mais interesse como as pessoas se comportam, a divisão das tarefas em casa, o mundo do trabalho.
Uma boa sugestão para conversar sobre este tema é "Menino brinca de boneca?", de Marcos Ribeiro, da Salamandra. Numa linguagem simples e lúdica, falando também dos sentimentos, este livro nos ajuda a desmistificar papéis e a trabalhar o preconceito, estimulando o pequeno leitor a pensar, criticar e formar a própria opinião, aprendendo a respeitar as escolhas de cada um e as diferenças entre as pessoas.
Muito legal este livro, talvez fosse até mais interessante pra muito adulto, que precisa aprender a respeitar e ser mais tolerante com o mundo a sua volta!
Um abraço,
Cynthia Tanajura

sábado, 14 de abril de 2012

Um choro "sem motivo" na hora de ir pra escola

Em minha experiência como mãe, professora e psicóloga, muitas vezes observo crianças um pouquinho maiores, que já conhecem a escola que frequentam e as pessoas que lá estão, já passaram pelo período que conhecemos como "adaptação" e mesmo assim, caem no choro ao chegar a hora de se separar da mãe ou do familiar que a levou pra aula.

Pra mim, não existe choro sem motivo ou importância, ele é sempre a expressão de uma emoção forte, seja ela positiva ou negativa. Muitas vezes não conseguimos descobrir o que faz a criança chorar, algumas vezes achamos que é bobagem dela, mas é preciso que todas as vezes estejamos prontos para acolher o seu desconforto.

Passei por isso durante um período no ano passado com um dos meus filhos e até hoje não sei o que fazia com que chorasse.

Existem livrinhos que podem ajudar nesta hora e quero sugerir pra vocês, caso estejam passando ou venham a passar por isso. Um deles  é "Samira não quer ir à escola", de Christian Lamblin, da Ed. Ática, Coleção: "E agora?" que traz o conflito de uma menininha que sente muita vontade de ficar com a mãe, mas acaba percebendo como a sua escola é interessante e o outro é "Como se comportar na escola", de Arianna Candel e Rosa M. Curto, Escala Educacional, que dá dicas de como participar adequadamente de situações comuns na escola, aprendendo a se relacionar.
Ambos os títulos, na verdade, nos dão a possibilidade de conversar sobre o assunto com a nossa criança, dando a ela a oportunidade de falar, caso queira, ou somente de saber que o que sente não é para sempre e pode mudar, o que traz algum alívio para os pequenos.
Lembrem-se: os livros são sempre nossos aliados, lancemos mão deles.
Tenham todos um ótimo final de semana!

Um beijo,

Cynthia Tanajura

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vocês conhecem "O Sapo Bocarrão"?

Este é um livro muito especial pra mim, vou explicar o porquê.
Ao descobrir que estávamos grávidos, depois de  uma espera já meio tensa, ficamos encantados. Não seríamos só nós dois, agora já éramos uma família!
Como eu e César somos muito criativos e gostamos de inovar, ao descobrirmos que teríamos um menino, depois de pensar um pouco, decidimos fazer a decoração do quarto e as peças do enxoval com um tema diferente na época: sapinho.
Foram inúmeros os protestos. "De sapo?", minha mãe atordoada não se conformava.  "A criança vai nascer no brejo", "o quartinho vai ter piscininha de lama?", eram algumas das piadinhas que ouvimos. Mas, como somos muito tranquilos, explicávamos pacientemente que o sapinho era mal interpretado, que o seu verdadeiro significado é a transformação, evolução e que o sapo é também reconhecido por trazer sorte e fortuna.

Dadas todas as explicações devidas, começaram a chover sapinhos de todos os tipos, com todas as funções, afinal, somos muito queridos e não faltou sapo nessa empreitada. Ainda temos muitos, cada um com a sua história especial.

Pois bem, dentre os sapinhos que chegaram, veio também "O Sapo Bocarrão", de Keith Faulkner, um livro muito colorido e engraçado, com dobraduras-surpresa, hoje chamadas de "pop-ups". O aspirante a papai mais feliz do mundo não resistiu e comprou o primeiro livro do filho. Ah, quantas vezes lemos este livrinho olhando pra barriga que não parava de crescer! A historinha de um sapo curioso e intrometido, mas que no fim aprende a lição, fez Arthur se divertir bastante, primeiro só com a surpresa colorida de cada página, depois com o final engraçado da história. Até hoje, de vez em quando, lemos juntos esta história que é parte da nossa história.

Beijos bem grudentos, rsrsrsrsrs...

Cynthia

terça-feira, 10 de abril de 2012

Minha nova leitora

Agora é definitivo: não temos mais nenhum analfabeto aqui em casa!
Minha princesinha está lendo tudo com um entusiasmo genuíno e próprio, escolhendo livros na escola e trazendo pra casa, levando os favoritos de casa para serem lidos na escola junto com as prós e coleguinhas. Que maravilha!
Senti, faz pouco tempo, uma emoção muito particular, que quero registrar para não esquecer, afinal são muitas, uma mais especial que a outra!
Na semana passada, usando o dedinho indicador para não se perder, ela conseguiu ler, e o que é mais fantástico, entender, uma página completa do livrinho "A Princesa e o Sapo", que havia escolhido na escola para lermos juntas. No final, deu um suspiro de satisfação e olhou orgulhosa pra mim! Eu, claro, enxugando os olhos e disfarçando, abracei o meu amorzinho e elogiei com muita alegria o seu sucesso.
Ah, gente, como é bom poder viver e aproveitar essas maravilhas que os filhos oferecem pra gente todos os dias. Desejo que todo mundo possa experimentar emoções particulares e tão maravilhosas como essa, desejo principalmente que todos se permitam perceber e sentir este tipo de emoção. Vocês sabem do que eu estou falando? Espero do fundo do meu coração que sim...
Um beijo,
Cynthia Tanajura

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Internacional do Livro Infantil

Olá pessoal,

Um passarinho me avisou que hoje é o dia, Dia Internacional do Livro Infantil!
Como eu não poderia deixar de registrar esta importante data aqui no nosso espaço, fui rapidamente pesquisar.
Descobri que este dia foi escolhido para homenagear o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que nasceu em 2 de abril de 1805. A sua contribuição para a literatura infantil é inegável, as suas obras trazem conteúdo rico que proporcionam o desenvolvimento imaginário das crianças, a percepção de valores éticos e morais. Criador de muitas histórias conhecidas mundialmente, entre elas "O Patinho Feio", "A Pequena Sereia" e "O Soldadinho de Chumbo", Andersen certamente merece a homenagem, pois estas histórias fazem parte da infância de todos nós.
A data é conhecida em mais de sessenta países e esta comemoração incentiva e desperta nas crianças o gosto pela leitura!
Um beijo e vamos ler!

Cynthia